Nesse conteúdo, você poderá sanar as suas principais dúvidas sobre a distribuição hídrica, e se vale a pena separar água em condomínios.
Um dos fatores que sempre geraram muito desentendimento e discussão entre condôminos é a distribuição hídrica. Afinal, o consumo tende a ser medido apenas de uma forma, o que acaba gerando uma conta final que fica dividida entre todos os moradores.
Nesse sentido, para evitar conflitos em relação ao pagamento, até mesmo indevido por volumes não utilizado, considera-se separar água em condomínios.
Para saber melhor como essa solução é possível e viável, é só continuar lendo para conferir como separar água em condomínios.
O que significa separar água em condomínios?
Em primeiro lugar, o conceito de separar água em condomínios consiste na divisão do consumo por imóveis. Assim, separa-se a cobrança de modo individual, ou seja, na prática, cada condômino fica responsável apenas pelo seu consumo.
Por ouro lado, ainda pode haver a cobrança coletiva do volume que é empregado em áreas comuns, como jardins, piscinas e limpeza de espaços públicos. Aliás, vale lembrar que essa prática é bem aceita por apresentar um valor mais justo e correto.
De qualquer forma, o processo de separar água em condomínios pode gerar muitas dúvidas. Afinal, a medição dessa individualização pode ser complexa, e demandar conhecimentos técnicos para colocá-la em funcionamento.
O que diz a legislação?
Ao certo, cada município brasileiro pode apresentar suas próprias leis relativas ao assunto. Em alguns Estados, por exemplo, desde 2004 a norma em vigor pode obrigar novos empreendimentos a possuírem hidrômetros previamente instalados.
Vale lembrar que sistemas para separar água em condomínios, são realidade em empreendimentos localizados em importantes cidades no cenário econômico nacional como, por exemplo:
- Rio de Janeiro;
- São Paulo;
- Distrito Federal;
- Belo Horizonte;
- Campinas;
- Aracaju;
- Recife.
Para fins de conferência, veja a seguir algumas das leis e normas mais comuns, aprovadas e sancionadas sobre separar água em condomínios:
Em relação a essa última lei, fica obrigatória a medição individualizada sobre consumos hídricos em edificações condominiais. Além do mais, ela obriga novas edificações condominiais a adotarem padrões de sustentabilidade ambiental.
O que levou à individualização dos hidrômetros?
Em primeiro lugar, temos o atual momento econômico brasileiro. Afinal, as épocas de crise de desabastecimento têm se tornado mais comuns.
Isso faz os síndicos buscarem sempre novas formas para racionar água, e reduzir gastos para uma melhor gestão financeira do condomínio.
Prova disso, é que pesquisas já apontam que o consumo de água nessas habitações chega a quase 20% do orçamento. Com isso, é normal implementar o sistema de separar água em condomínios para diminuir custos.
Assim, o sistema de medição e individualização de água nos condomínios, direciona a cada morador a responsabilidade sobre seus próprios gastos. Sem contar que também melhora na conscientização sobre o consumo hídrico da região.
Para ajudar no processo, há ainda as tecnologias disponíveis para evitar desperdícios, e contribuir para o meio ambiente.
Por outro lado, tal processo de medição pode ser longo e oneroso, desestimulando síndicos a adotá-lo. Seja como for, no geral a prática gera ótimos retornos para o condomínio.
O que já é uma ótima notícia para o planeta, e para uma melhor qualidade de vida dos moradores. Enfim, vale ressaltar também que separar água em condomínios evita prováveis desentendimentos.
Afinal, com cada morador, tendo noção de seu consume, não culpará demais condôminos por alto consumo.
Benefícios da individualização de água em condomínios
Enfim, a prática de separar água em condomínios é uma excelente alternativa para todos os envolvidos. Por isso, é preciso trazer à tona os grandes benefícios do sistema para o cenário atual. Veja abaixo as vantagens mais diretas:
- Auxilia a combater casos de inadimplência;
- Ajuda a preservar o meio ambiente;
- Consumo mais sustentável e consciente;
- Reduz o preço mensal da conta de água;
- Ajuda a detectar vazamentos e infiltrações em imóveis;
- Contribuir para diminuir a taxa condominial,
- Evita fraudes no sistema de abastecimento de água.
Quanto custa separar água em condomínios?
Conforme já citamos, o investimento para adicionar um sistema para separar água em condomínios pode ser caro. No entanto, na prática, essa medição individualizada tende a variar muito conforme o número de imóveis, a infraestrutura local e a cidade.
Além disso, vale lembrar que o valor de aparelhos e instalação chegam a custar uma média $500,00 a unidade. Ainda assim, alguns condomínios mais antigos podem requerer a execução de obras e o planejamento de projeto hidráulico, o que demanda alguns milhares de reais.
Enfim, ainda é preciso analisar uma possível cobrança de taxa extra na região de algumas concessionárias regionais. De qualquer forma, é evidente afirmar que separar água em condomínios apresenta mais benefícios a longo prazo.
Como é feita a leitura de água em condomínios todo mês?
Atualmente, a medição do consumo de água nos condomínios pode ser feita local ou remotamente. Aliás, a forma local não é a ideal para leitura, visto que ela é suscetível a erros.
Além do mais, esse método pode acabar atribuindo ao síndico ou zelador, mais uma função entre suas tarefas rotineiras no condomínio.
Na prática, a questão pode ficar legal. Pois isso, tende a configurar um acúmulo de função. Sendo assim, o próprio condomínio pode ser alvo de ações judiciais de ordem trabalhista.
Então, a medição remota e automatizada, feita por empresas especializadas, se torna a mais indicada.
Segundo advogados da área, nesse caso, a leitura por empresas contratadas pelo condomínio, deveria ser feita no mesmo período em que a leitura da concessionária local. Dessa forma, o período cobrado será sempre o mesmo, e ajuda a comparar os valores.
De qualquer forma, no caso dos condomínios recém-entregues, vale destacar que o processo de separar água em condomínios pode ser um investimento considerável.
Afinal, no caso desses empreendimentos, esse investimento extra poderia estar dentro da realidade financeira da construtora.
Ademais, um serviço previamente planejado, ele pode ficar mais completo e ainda evitar problemas e revisões em um curto período de tempo.
Enfim, vale salientar que serviços modernos tendem a envolver mão-de-obra humana. Pois o próprio sistema envia as informações de consumo para a empresa responsável.
Para mais dicas relacionadas a solução de problemas cotidianos no dia a dia dos condomínios, continue acompanhando o nosso blog.
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